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COMO OS GATOS CAEM EM PÉ?

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Da edição especial da Revista Super Interessante sobre Cães e Gatos (out / 2011).

O reflexo corretivo ajuda o gato a virar o corpo em segundos e amortecer o impacto. Basta que a queda seja no mínimo a 60 cm do chão para que os gatos se virem completamente para aterrisar com as quatro patas. Já a altura máxima do tombo que o gato pode suportar, só a sorte pode dizer (ver texto “Gato Paraquedista”: Por que os gatos caem das janelas? Quais as consequências da queda?).

Entenda qual o mecanismo que faz com que os gatos caiam em pé:  

1.  Todo mamífero possui um sistema chamado vestibular que fica dentro do ouvido. Os gatos tem uma sensibilidade acima do normal. Um aumento de pressão na região funciona como alerta quando identifica que a cabeça não está na posição correta.

2.  O cérebro interpreta as informações e manda sinais elétricos para o aparelho locomotor. Os músculos recebem o comando para virar o corpo. A cabeça é a primeira parte a girar em busca de equilíbrio.

3.  Em seguida o gato gira a porção superior do tronco. Ele consegue fazer isso antes do resto do corpo porque os ombros não são fixos ao esqueleto principal (gatos não tem clavícula). As patas dianteiras se estendem e espalmam. Elas ajudam a proteger a cabeça do impacto e também auxiliam na orientação.

4.  Chega a hora de alinhar a outra parte do tronco. As patas traseiras giram para se alinhar à parte da frente. O rabo funciona como uma cauda de avião, que ajuda a dar estabilidade na rotação do corpo.

5.  A coluna é arqueada e as patas se estendem para aumentar o atrito com o ar. A postura serve como uma espécie de planador, diminuindo a velocidade com que o gato chega ao chão.

6.  Na aterrissagem, seu tamanho pequeno e seus ossos leves também ajudam a reduzir a velocidade com que atinge o solo. Em queda livre os gatos chegam a atingir a velocidade de100 Km/h (metade da velocidade terminal do corpo humano).  


Filed under: CURIOSIDADES, SAÚDE

COMO É ACORDAR COM UM GATO…

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SIMON`S CAT           THE HUMAN TOWEL


Filed under: HUMOR

HOMEOPATIA E GATOS

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Por Joice Peruzzi, Médica Veterinária Homeopata e especializada em Comportamento de Cães e Gatos.

               A homeopatia é uma especialidade veterinária que se aplica muito bem ao tratamento das mais diversas enfermidades em gatos, desde problemas crônicos, como câncer, insuficiência renal, viroses como rinotraqueíte, FIV e Felv, até casos agudos, como diarréias e traumas, passando por problemas comportamentais, como alopecia psicogênica, agressividade, etc.

               Um dos princípios que rege a homeopatia é a existência de um medicamento único capaz de tratar as mais diversas enfermidades do indivíduo, sempre respeitando a similaridade entre os efeitos do remédio e os sintomas do paciente. Os sintomas, no caso na homeopatia, não são somente os causados pela doença, mas qualquer coisa que seja peculiar do animal, relacionado ao seu comportamento, preferências alimentares, relação com o clima, sono, etc. Por isso, uma consulta homepática é extensa e o veterinário faz inúmeras perguntas, nem sempre com relação direta com o caso.

               As apresentações do remédio homeopático são diversas: glóbulos de açúcar (o preferido dos gatos), gotas em solução alcoólica ou glicólica, papel com pó de lactose e dose única em solução aquosa. A forma de tomada depende do caso, podendo ser dose única (toma uma só vez) ou uso repetido, de uma a 3 vezes ao dia. Normalmente nos casos crônicos se faz uso repetido e em casos agudos e comportamentais, doses únicas.

               Ao contrário do que muitos pensam, a homeopatia não age somente a longo prazo. Se o medicamento usado for o correto, a resposta se dá horas após o seu uso, por isso também é uma excelente forma de tratar problemas agudos, agindo até mais rápido que medicações convencionais.

               Cada paciente tem seu caso individualizado e o tratamento sempre é focado nele e na sua melhora, e não na doença especificamente. Por isso, mesmo em casos sem cura, como alguns casos de câncer e insuficiências, proporciona-se uma melhor qualidade de vida ao animal, mesmo quando a homeopatia é associada ao tratamento convencional.

               Não existem remédios homeopáticos para determinadas doenças, por isso nem sempre o que funciona para um gato irá funcionar para outro. Ao contrário do que muitos pensam, a homeopatia usada de forma irracional pode causar problemas e trazer efeitos colaterais, por isso é imprescindível que só sejam utilizados remédios prescritos por um médico veterinário, que é o único profissional que pode receitá-los.

Contato com a Dra. Joice Peruzzi pelo email joiceperuzzi@yahoo.com.br

Visite o site www.comportapet.com.br Atendimento em Porto Alegre.


Filed under: SAÚDE

LIPIDOSE HEPÁTICA FELINA

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Texto publicado no blog português  www.caninosegrandes08.blogspot.com                  

O texto está bem escrito e o assunto é super importante e relevante para quem tem gatos ou trabalha com eles, especialmente hoje em dia, com o grande números de gatos obesos que observamos nas residências…

               A lipidose hepática felina, vulgarmente denominada por doença do fígado gorduroso, caracteriza-se por um acúmulo de gordura dentro das células do fígado (hepatócitos). Este acúmulo produz uma alteração grave na função hepática que, se não for tratada agressivamente, pode ser fatal para o gato.

               A maior parte dos casos de lipidose hepática está associada a gatos obesos páram de comer, e o fator desencadeante da doença parece ser o stress a que o animal possa ser sujeito. Por stress entende-se qualquer alteração na rotina ou no ambiente do gato (mudança de alimentação, mudança de casa, presença de um novo membro na família, entre outros) ou mesmo alguma doença concomitante que lhe conduza a uma diminuação do apetite.

               Os sintomas mais frequentes da lipidose hepática são: depressão; anorexia com perda de peso acentuada; vômitos; icterícia (mucosas amareladas); hepatomegalia (aumento do tamanho do fígado), nem sempre frequente; sinais neurológicos, nos casos mais graves.

               A suspeita de lipidose hepática baseia-se no histórico clínico do animal (gato obeso com perda de peso significativa sem causa aparente) e nos sintomas exibidos. Perante isto, efetuam-se exames complementares ao diagnóstico:

– análises sanguíneas: revelam alteração dos parâmetros hepáticos;

– radiografia abdominal: revela um fígado anormalmente grande;

– ecografia: revela alterações evidentes em todo o parênquima hepático.

               Um diagnóstico precoce é a chave para o sucesso no tratamento da lipidose hepática. Perante a confirmação da doença há que garantir um suporte nutricional intensivo. Deste modo, o gato deve ser alimentado com dieta hiper-proteica e hiper-calórica e devemos garantir que tenha uma ingestão calórica diária suficiente para o seu peso. Dado que na maior parte dos casos o gato está anorético, optamos por lhe colocar um tubo de alimentação no esófago que permite ao dono alimentá-lo em casa sem lhe criar mais stress. Nos casos mais graves o animal é tratado com fluitoterapia para repôr o seu equilíbrio eletrolítico, são administrados antibióticos para controlar eventuais infecções secundárias e administrados antiácidos e antieméticos para evitar a náusea que o animal sente pela comida.

               Em qualquer uma das situações, sejam elas mais ou menos graves, o tratamento e a recuperação total do gato são demoradas, podendo levar semanas até o animal recuperar totalmente o seu apetite. Cerca de 30% dos gatos não reagem ao tratamento e morrem.

               Uma das melhores formas de prevenir a lipidose hepática é manter o gato com peso adequado. Se ele tem excesso de peso aconselhe-se com o seu veterinário sobre o melhor programa para redução de peso. Não opte por lhe reduzir drasticamente a quantidade de comida nem fornecer-lhe comida que ele não goste, pois estas situações podem ser suficientes para desenvolver lipidose hepática.

               Se o seu gato perdeu apetite repentinamente, leve-o de imediato ao seu médico veterinário.


Filed under: SAÚDE Tagged: ANOREXIA, EMAGRECIMENTO, ESTRESSE, FELINOS, GATOS, ICT´ERÍCIA, OBESIDADE

EM CAXIAS, UM CONSULTÓRIO SÓ PARA GATOS

O QUE OS GATOS FAZEM POR NÓS?

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. Esquentam nosso colo e nos dão alguém para falar.

. Ajudam a baixar a pressão.

. Criam um elo entre você e as outras pessoas que têm gatos. …

. Transformam objetos comuns em brinquedos.

. Nos fazem mais atentos aos pássaros.

. Funcionam como alarme.

. Exibem acrobacias para você.

. Contribuem para tornar sua vida mais longa.

. Enfeitam o peitoril da janela.

. Mantém os ratos longe.

. Nos fazem sorrir.

. Inspiram os poetas e escritores.

. Nos ensinam a ter os pés no chão.

. Nos fazem deixar nossos desejos em segundo plano em prol de alguém.

. Aquecem nossas casas e nossos corações.

. Nos lembram de como a vida é misteriosa.

. Compartilham conosco o seu ronronar.

. Nos instruem na arte de se espreguiçar.

. Mostram-nos como levantar a poeira e dar a volta por cima.

. Fazem com que até nosso sofá velho pareça bonito.

. Abrem nossos corações.

(Autor desconhecido)


Filed under: HUMOR

ENTREVISTAS

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Aqui estão divulgadas algumas das participações da M.V. Raquel Redaelli em Programas de Rádio e Televisão.

 

5. PROGRAMA PERSONA SINGULAR – 30 de dezembro de 2013 – Rádio Caxias

O tema é “Cuidados com Animais Domésticos”. Apresentação de Rossana Freire.

Participação das veterinárias da Vila Animal Rafaela Fontana e Raquel Redaelli

http://www.radiocaxias.com.br/portal/noticias/persona-singular3012-33731

veterinario gatos caxias - entre livros e gatos 2

 

 

 

 

 

 

4. PROGRAMA CONEXÃO ALTERNATIVA – novembro de 2013

Um papo descontraído sobre assuntos da atualidade, com apresentação de Thaís Helena Baldasso e participação de Monica Montanari e Virginia ToniFelippetti.

O programa abordou assuntos da atualidade relacionado aos animais de estimação.

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=8RktsMqS17k

veterinario gatos caxias - entre livros e gatos 3

 

 

 

 

3. PROGRAMA AMIGO BICHO –  abril de 2012

Programa destinado a prestar informações sobre os animais. Apresentação de Bruna Kahler.

Acesso através do link:

http://youtu.be/RkaCVBvfRl4

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2. PROGRAMA PERSONA SINGULAR – janeiro de 2012 – Rádio Caxias

Acesso através do link:

http://www.radiocaxias.com.br/2010/www/portal/index.php?view=player&id_noticia=13597&noticia=Persona%20Singular%2021/02&audio=0.60795100%2013299180607822895471f697f3a02fde887d142a87c238ca2891c10926.mp3

Principais assuntos abordados: particularidades da espécie felina em relação às doenças, comportamento dos gatos, dúvidas de ouvintes, atendimento exclusivo para gatos, etc.

veterinario gatos caxias - entre livros e gatos

 

 

 

 

 

1. RÁDIO DEFESA DOS ANIMAIS – dezembro de 2011

A Rádio Defesa dos Animais tem sede em São Paulo e é a primeira rádio on-line do mundo criada para tratar da defesa e direitos dos animais, destacando o amor aos animais, a não exploração e a sua libertação da escravidão humana.

Conheça mais acessando  www.radiodefesadosanimais.com

Acesse o link a seguir para ouvir a entrevista:

No programa Mania de Gatos em 14/12/11: http://www.spreaker.com/embed/player/mini?autoplay=false&color=e8e8e8&episode_id=591703

E no programa Sábado Vegetariano em 10/12/11: http://www.spreaker.com/embed/player/mini?autoplay=false&color=e8e8e8&episode_id=583815

Principais assuntos abordados: Porque o Blog Felino foi criado? Quais os principais temas abordados? Quem escreve as matérias? Problemas mais frequentes em gatos? Meu trabalho como Médica Veterinária…

Além disso, alguns dos textos publicados no Blog Felino estão sendo utilizados como matéria no Programa Mania de Gato!


Filed under: HUMOR Tagged: COMPORTAMENTO, DÚVIDAS, DOENÇAS, FELINOS, GATOS, VILA ANIMAL

COMPORTAMENTO FELINO

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Do site www.comportapet.com.br, por Joice Peruzzi.

“O COMPORTAPET é um site sobre comportamento canino e felino. O objetivo desse site é que você entenda melhor o que seu peludo faz e porque ele se comporta dessa maneira. Se tiver dúvidas e sugestões de artigos, entre em contato conosco!”

 ORIGEM DOS GATOS

               A origem do gato é egípcia e a sua domesticação provavelmente se deu há 9500 anos. No Egito antigo, eram criados para controle de roedores e posteriormente foram associados à religião. A fascinação pelos bichanos era forte nos egípcios, que acreditavam que o gato podia ver a alma. A partir daí, se tornou um animal de estimação.

               Na sua história, os gatos já foram perseguidos por algumas religiões e venerados por outras. Atualmente, o gato é considerado o “animal de estimação do futuro”, já que ultrapassa o número de cães nos lares de vários países.

DOMESTICAÇÃO

               Apesar de conviver com humanos há milhares de anos, os gatos ainda tem capacidade de se tornar auto-suficientes, ou seja, viver sem a influência direta dos humanos.

               Dessa forma, temos quatro categorias de gatos, de acordo com seu estilo de vida:

– Gato de vida selvagem: feroz, independente, totalmente ignorado pelas pessoas. Não são muito vistos, talvez pela distância que procuram manter de seres humanos.

– Gato errante e sem proprietário: não é sociável com as pessoas, só depende do humano pela comida. Geralmente vivem em bandos e são alimentados pela vizinhança, mas não permitem maiores aproximações de humanos.

– Gato domesticado: errante, sem proprietário, mas sociável com humanos e sua alimentação depende de nós. São os gatos abandonados, que passam a viver na rua.

– Gato de estimação domesticado: vive com o proprietário em casa, tendo ou não acesso à rua.

DESENVOLVIMENTO

               Os gatos passam pelos mesmos estágios de desenvolvimento que os cães, porém os períodos são mais curtos e mais difíceis de se definir, já que são variáveis entre os indivíduos.
 
Período neonatal: vai até a segunda semana de vida e é um período marcado por amamentação e sono. O gatinho depende totalmente da mãe.
 

 Período transicional: vai da segunda a quarta semanas de vida. O gatinho começa a se locomover e desenvolve seus sentidos.

               Gatos separados da mãe nas primeiras semanas de vida tem mais medo de outros gatos e de pessoas e demoram mais para aprender. A manipulação precoce por pessoas é benéfica para os gatinhos, garantindo uma melhor relação tanto com pessoas quanto com outros animais e com fatores ambientais.

 Período de socialização: inicia entre a terceira e quarta semanas de vida e se estende até sete a nove semanas. O aprendizado nessa idade se dá basicamente pela visualização de objetos. A mãe começa a ensiná-los a caçar, podendo trazer presas semi-mortas para o filhote aprender.

As brincadeiras são muito importantes nessa época, principalmente com os irmãos de ninhada, pois assim os gatinhos aprendem a medir a força de suas mordidas e arranhões.

 Período juvenil/ Idade adulta: o período juvenil se estende até a idade adulta, que é a idade em que o gato atinge a maturidade sexual. Essa idade é variável entre os indivíduos, entre 6 e 12 meses. A maturidade social, no entanto, só é atingida a partir dos 2 anos de idade.

COMPORTAMENTO SOCIAL

               O gato criado sem intervenção humana é um animal que permanece a maior parte de sua vida sozinho e não forma vínculo social duradouro. Alguns animais podem co-habitar o mesmo território, mas evitam interações, passando a maior parte do tempo sozinhos. Até mesmo os gatos caseiros tendem a dividir a casa em áreas individuais.

 

               Todo o comportamento do gato se baseia no território. A maioria das complicações comportamentais surge quando alguma mudança no território acontece. Às vezes a mudança é muito sutil, como um móvel trocado de lugar, mas basta para que o gato mude seu comportamento.

               Os machos são mais ligados ao território, formam territórios maiores, com limites rígidos e permanentes. Algumas vezes, fêmeas são permitidas em seu território, mas não sempre.

COMUNICAÇÃO 

                Os gatos utilizam a comunicação verbal, postural e por marcação.

Comunicação verbal: inclui diversos sons, como silvos, murmúrios, gritos, ronronar, choro de acasalamento, etc. Existem estudos sobre os padrões verbais de gatos, indicando  o que cada um significa.

               Assim como os cães, os gatos estão constantemente observando a nossa expressão corporal e o que ela indica. Apesar de não entenderem o que dizemos, são capazes de perceber o estado emocional das pessoas ao seu redor. Eles também fazem uso da sua postura como forma de comunicação, porém em menor escala que os animais sociais (como o cão).

Marcação de território: é a forma mais permanente de comunicação, já que marcações olfativas e visuais permanecem no local mesmo após a partida do animal. O gato faz marcação através da “esfregação” das bochechas, pois nessa região existe a produção de feromônios. Também faz marcação por arranhadura e por excrementos (urina e fezes).

               Temos que entender essa comunicação antes de tentarmos mudar um comportamento de arranhar móveis, por exemplo.

                Deve-se tomar o cuidado de não humanizar e nem comparar o comportamento de gatos com outros animais. Gatos e cães pertencem a espécies e, até mais, a famílias diferentes, por isso nunca devem ser comparados e nem tratados da mesma forma.


Filed under: COMPORTAMENTO Tagged: COMPORTAPET, DOMESTICAÇÃO, FELINOS, GATOS, ORIGEM, SOCIALIZAÇÃO

MENSAGEM DE NATAL…

APENAS UMA CITAÇÃO

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“Dizem que gato é muito ingrato e indiferente: só gosta da casa, não gosta da gente. Mas é puro boato. Quem isso inventou não gosta de gato. Pois o nosso Gatinho tem verdadeiro horror de ficar sozinho. Prefere estar junto do dono ou de alguém que lhe queira bem.”

Ferreira Gullar

(foto do site www.premierpet.com.br)


Filed under: HUMOR

POR QUE O SEU GATINHO MERECE UM PROFISSIONAL ESPECIALIZADO PARA CUIDAR DA SUA SAÚDE?

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            Os felinos apresentam PARTICULARIDADES em relação a ANATOMIA, FISIOLOGIA E COMPORTAMENTO quando comparados aos cães, e com isso, as DOENÇAS, os TRATAMENTOS e o MANEJO entre as espécies são diferentes. Além disso, possuem uma personalidade toda especial, que encanta aos amantes dos gatos.

                          O MÉDICO VETERINÁRIO ESPECIALIZADO EM MEDICINA DE FELINOS é aquele que CONHECE BEM ESTAS DIFERENÇAS, tem fascínio pela espécie e dedica seus estudos a aprender cada vez mais sobre eles!

 

RAQUEL REDAELLI – MÉDICA VETERINÁRIA

# Graduada pela UFRGS em 2008

# Pós Graduação (Especialização lato sensu) em Clínica Médica e Cirúrgica de Felinos pelo Instituto Qualittas (concluído em 2012)

# Residência em Clínica Médica de Pequenos Animais pelo HCV – UFRGS (concluído em março 2011)

# Sócia da Academia Brasileira de Clínicos de Felinos (ABFel)

# Atualização constante com participação em cursos e palestras relacionados à Medicina Felina

# Administra o site http://www.blogfelino.com.br, participa de publicações em jornais e revistas regionais, nacionais e on-line, participa como palestrante em eventos acadêmicos

# Disponível currículo lattes através do link http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4247896E6


Filed under: APRESENTAÇÃO

O BLOG FELINO

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…Na minha visão, gostar de gatos é muito mais do que o amor aos animais, GATOS SÃO O MEU ESTILO DE VIDA…

NO BLOG FELINO VOCÊ ENCONTRA TUDO QUE QUER SABER SOBRE GATOS, COM TEXTOS ESCRITOS POR MÉDICOS VETERINÁRIOS, PORÉM COM LINGUAGEM SIMPLES E DIRETA!

Não encontrou no Blog o assunto que procurava? Escreva sua dúvida que publicaremos em breve!

Se preferir, entre em contato direto pelo email raquel@blogfelino.com.br

O BLOG FELINO é uma iniciativa da MÉDICA VETERINÁRIA RAQUEL REDAELLI.

Para ATENDIMENTO ESPECIALIZADO A FELINOS EM CAXIAS DO SUL e cidades vizinhas entre em contato pelo fone (54) 8115.8797 para agendar uma visita. Atendimento à domicílio e na VILA ANIMAL CLÍNICA VETERINÁRIA, Rua Dr. Emílio Ataliba Finger, 545, Bairro Colina Sorriso, Caxias do Sul, fone (54)3021.1572.

SOBRE O USO DOS TEXTOS DO BLOG

            Os textos publicado no BlogFelino tem o propósito de levar informações pertinentes sobre saúde, comportamento, dicas gerais, e outros temas para todos que se interessam pelo assunto.

           Sendo assim, está permitida a utilização destes textos em outros veículos (sites, rádios, jornais, revistas), na íntegra ou parcialmente, sem distorções nas informações e sem uso comercial, sendo de essencial importância a divulgação do site de onde foi retirado (www.blogfelino.com.br) e dar crédito ao autor da publicação (médico veterinário e local original de publicação para textos adquiridos de outras fontes).


Filed under: APRESENTAÇÃO

MUDANÇAS NO BLOG FELINO

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NOVIDADE: O Blog Felino foi reformulado, para facilitar a pesquisa e a leitura!

Agora, os textos estão separados por categorias, localizadas no cabeçalho do blog…

Na página inicial aparecem todos os posts em sequência, na ordem em que foram publicados e na coluna lateral pode-se localizar a listagem de todos os posts, e também pesquisar o assunto de interesse…

Passando o mouse sobre cada categoria, aparece a listagem dos textos relacionados, e clicando sobre, aparecem os textos completos.

 Boa leitura…

Filed under: HUMOR

LESÕES CAUSADAS POR EXCESSO DE LAMBEDURA (ALOPECIA PSICOGÊNICA FELINA)

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Por Joice Peruzzi, especialista em Comportamento Animal e Homeopatia. www.comportapet.com.br

               A alopecia psicogênica felina (APF) é uma doença do comportamento caracterizada pelo cuidado excessivo com a pelagem por parte do felino, sem causas físicas aparentes. O animal faz lambedura e mastigação de seu pelame, gerando áreas de alopecia (falhas no pelo) localizadas, especialmente onde ele alcança com a língua e patas (abdome, flancos, membros e cauda). As lesões podem ser múltiplas ou únicas, geralmente sem alterações na pele; o excesso de lambedura pode machucar a pele e ter contaminação. É considerado um comportamento compulsivo por muitos autores, mas sua classificação ainda não é um consenso.

A lambedura excessiva é uma forma do gato lidar com estresse, ansiedade e frustrações. Alguns fatores ambientais podem predispor ao aparecimento desse comportamento, como a introdução de novos membros (gatos, pessoas, cães), mudanças territoriais, saídas de casa e/ou internações, confinamento e ambiente pobremente enriquecido. (foto do site www.simonscat.com)

               Independente da causa, pode haver uma generalização do comportamento, quando passa a ser exibido mesmo após a extinção da causa. Isso dificulta o diagnóstico, pois nem sempre o proprietário consegue relacionar o início do comportamento a um fator específico.

               Para fechar o diagnóstico é imprescindível descartar qualquer causa clínica, como parasitoses e dermatite alérgica, por exemplo. Outro fator importante é averiguar se o comportamento de lambedura do gato não causa uma comoção no proprietário, o que pode levar o animal a exibi-lo para chamar atenção.

               Sempre devemos lembrar que gatos são extremamente higiênicos e que a lambedura é um comportamento extremamente normal para os felinos, ocupando cerca de 50% do tempo acordado deles. A lambedura excessiva se dá quando a maior parte do tempo acordado do animal é usada para desempenhar essa função, inclusive substituindo períodos de sono, e quando o ato causa alterações na pelagem. As fêmeas prenhes fazem lambedura excessiva na região mamária próximo ao parto, com o intuito de limpar a região, facilitando o acesso aos filhotes (ou seja, nesse caso, é normal).

               O tratamento deve ser feito envolvendo técnicas para modificar o comportamento, enriquecimento e alterações ambientais e, quando necessário, utilizando medicações psicotrópicas. Como alternativa a essas, pode-se fazer uso de homeopatia.

               O proprietário deve ser instruído a não dar atenção ao animal (nem mesmo xingá-lo, já que é uma forma de atenção) quando estiver demonstrando o comportamento em questão. Ele deve distrair o gato com algum som (como assobio, bater palmas, etc) e quando ele parar, deve receber atenção para não voltar a lamber. O uso de técnicas restritivas, como o colar elisabetano, não é recomendada, visto que podem aumentar a ansiedade e frustração do animal.

               O tratamento precoce tem melhor prognóstico, mas normalmente a Alopecia Psicogênica Felina não é curada, somente controlada. Portanto, fatores estressantes devem ser evitados ao máximo em felinos que apresentam esse comportamento.


Filed under: COMPORTAMENTO Tagged: ESTRESSE, FELINOS, GATOS, LAMBEDURA, PELE, PSICOGÊNICO

CUIDADOS COM OS GATOS NO VERÃO E NAS FÉRIAS

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Por M.V. Raquel Redaelli             

               Mesmo que seja comum vermos nosso gatinho deitado sobre um cobertor ou estendido no sol num dia quente de verão (sentimos calor só de ver!), não significa que gatos não sofram com o calor. Devemos prestar atenção em diversas questões para dar qualidade de vida aos nossos bichanos nos dias quentes e evitar que fiquem doentes.

EM CASA: 

  • Água sempre à vontade, em potes de boca larga (eles gostam mais). A água deve ser trocada todos os dias e o pote lavado, pois acumula limo. Preste atenção que o pote esteja sempre em local com sombra. Uma dica é colocar cubos de gelo na água, ou sozinhos em outro potinho (deixe um pote com água normal também). Muitos gatos gostam de lamber as pedras de gelo, e quando derreter, a água estará bem fresquinha. Outra dica é deixar diversos potes espalhados pela casa.
  • Ambiente ventilado, arejado e sombreado. Porém, tome cuidado com janelas abertas que não contenham tela, pois pode causar acidentes (quedas e fugas). Uma opção é ter um ventilador ou ar condicionado (será bom para todos da casa!).
  • Observe se o seu gatinho está comendo normalmente. Acontece com frequência do gato deixar de comer devido ao calor, sendo este um fator que predispõe ao desenvolvimento de lipidose hepática, doença que acomete o fígado e pode levar a óbito (leia mais em https://blogfelino.wordpress.com/2011/12/01/lipidose-hepatica-felina/).
  • Se você mora em casa com pátio, utilize produtos contra pulgas e carrapatos em todos animais da casa a cada 30 dias, pois no verão as pulgas e carrapatos estão em seu período de maior desenvolvimento e multiplicação, e ambos podem transmitir doenças aos gatos e aos cães, além do desconforto, da coceira e da sujeira.
  • Se observar seu gato respirando de boca aberta em um dia quente, com o pescoço esticado, ele pode estar com calor e se sentido mal (cuidado, pois podem ser outras doenças graves que causam insuficiência respiratória)

SE VOCÊ FOR VIAJAR:

  • Muitos gatos aceitam bem viagens e novos ambientes, desde acostumados desde cedo com isso. Se você puder levá-lo junto na viagem, pode ser a melhor opção, pois ele certamente prefere ficar com você do que em uma hospedagem. Importante: observe se o local não oferece perigos para o gato, como acesso à rua, contato com cães e outros gatos, possibilidades de fuga, etc. Eu, particularmente, adoro levar minha gatinha comigo para onde eu for, especialmente em locais com contato com grama e ar livre, e é uma satisfação vê-la se divertir e mostrar todo seu instinto naquele ambiente. Porém, deve-se ter consciência do que isso implica e pesar se as possíveis conseqüências valem o risco, pois aumenta muito a chance de acidentes (como atropelamento, ataque por cães, briga com gatos, fuga, etc) e de ficar doente (como contaminar-se com FIV e FeLV, doenças transmitidas por pulgas, etc). Importante que ele esteja devidamente vacinado, utilizando antipulgas, e utilizando uma coleira com seu telefone. (na foto, a Zuca na praia, de coleira; o telefone está do lado de fora, pois ela é arisca). Uma dica, além da coleira, é microchipar seu gatinho, pois se ele se perder, pode ajudar a localiza-lo, pois seus contatos ficam gravados no chip.
  • Se não puder levá-lo junto com você, antes de pensar em deixá-lo em uma hospedagem, procure alguém que possa ir na sua casa todos os dias ou a cada 2 dias trocar a água, a comida, limpar a caixa de areia e dar carinho e atenção. Estando em casa, metade dos problemas dele estão resolvidos! Peça para a pessoa passar pelo menos 30 minutos com ele, estimular que coma (para ver se está se alimentando), observar se há vômitos pela casa, etc. 
  • Se optar por deixá-lo em um hotel, dê preferência para um local que hospede apenas gatos, ou que tenha a hospedagem separada dos cães, para minimizar o estresse. Leve uma caminha ou cobertinha dele e solicite que ofereçam a mesma alimentação que recebe em casa. Conte para a pessoa do hotel as manias que ele tem na hora de comer. Conte também como são os hábitos higiênicos e de uso da caixa de areia dele. Procure locais com gaiolas espaçosas.
  • Se for viajar por apenas 2 ou 3 dias (não mais do que isso!), pode pensar em deixá-lo em casa com diversos potes de água e de comida, e com várias caixas de areia. Essa condição depende do temperamento do gato, você o conhece e sabe se ele vai aceitar essa situação. A maior preocupação é se o gatinho deixa de comer quando a ração fica um pouco mais velha. Outra preocupação é se o gato apresentar algum problema de saúde, vai ficar sem a assistência adequada. E também tem outros gatos que podem miar demais ou até ficarem deprimidos.
  • Se viajar com ele, tenha uma caixa de transporte sempre junto, pois é o locar onde ele vai se sentir mais seguro.
  • Evite deixar seu gato dentro do carro fechado sob o sol. Se precisar deixá-lo no carro estacionado, deixe o carro na sombra e com frestas nas janelas. Uma dica é gelar bem o carro com o ar condicionado antes de deixá-lo sozinho. O animal pode apresentar dificuldades para respirar e o esforço acaba gerando um desbalanço no seu metabolismo, que pode levá-lo a óbito. Outra alteração grave é a intermação, quando a temperatura corporal se eleva demais.

Filed under: DICAS PARA O DIA-A-DIA Tagged: calor, CUIDADOS, FELINOS, GATOS, verão, viagem

BOLAS DE PELOS DOS GATOS

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Do site www.me-adota.blogspot.com, que promove a doação de gatinhos em Niterói – RJ e fornece diversas informações para aqueles que se preocupam com a saúde de seus gatos.

 

Quem não se lembra da hilária cena de Shrek, em que o Gato de Botas faz o maior estardalhaço para vomitar uma bola de pelos?

A maioria dos gatos apenas tosse e vomita um montinho nojento de pelos emaranhados – que, apesar do nome, tem formato de “charuto” e não de “bola”-, mas alguns realmente dão um verdadeiro show. O meu mais velho costumava gritar como se estivesse morrendo engasgado. Era uma cena bastante dramática e, apesar de um comportamento normal dos gatos, para um proprietário inexperiente, pode ser bastante assustador. E quem cria gatos há algum tempo sabe: em geral, o alvo é o sofá ou o tapete (raramente eles “miram” no piso frio ou qualquer outra superfície fácil de limpar).

BAD HAIR DAYS

Por ser um animal muito cuidadoso com a própria higiene, o gato passa boa parte do tempo se lambendo e, com isso, acumula uma grande quantidade de pelos no estômago. Esses pelos causam desconforto e precisam ser expelidos através de vômitos ou fezes. Quando isso não ocorre, o excesso de pelos mortos no organismo pode causar problemas digestivos e intestinais (fezes ressecadas, constipação ou até uma séria obstrução intestinal), além de falta de apetite e apatia. Em alguns casos mais graves, pode ser necessário até uma intervenção cirúrgica.

Leve seu gato ao veterinário ao notar os seguintes sintomas: falta de apetite, apatia, dificuldade para defecar ou vômitos frequentes!

COMO PREVENIR

Escovação escovar seu gato diariamente ou, no mínimo, 3 vezes por semana, ajuda a eliminar boa parte dos pelos mortos que seriam engolidos por ele. E, de quebra, diminui consideravelmente os pelos que se espalham pela casa.

Pastas específicas – existem muitas no mercado, como a nacional Malt Paste e as importadas Hair Ball Remedy, Grass Gel e Laxatone, entre outras.

Grama – sim, grama! Você pode comprar as vendidas em pet shops ou plantar trigo, milho ou alpiste em casa. A maioria dos gatos adora!

Apesar de carnívoros, os gatos costumam ter uma forte “queda” por folhinhas verdes. Aqueles criados em apartamento e sem acesso à grama de um jardim ou quintal, atacam qualquer “coisa verde” que encontram pela frente, o que pode ser um problema, já que muitas dessas (nem tão) inocentes plantinhas ornamentais são tóxicas. O que fazer, então? Plantar graminhas para seus gatos “pastarem” com segurança pode ser a solução.

Os felinos saem atrás de “graminhas” para providenciar fibras vegetais, que irão regularizar o trato intestinal e auxiliar na eliminação dos bolos de pelos acumulados em seus intestinos” (webanimal)


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O GATO COMO ELE É

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O vídeo a seguir foi produzido pelo Instituto Nina Rosa e mostra exatamente qual é a essência dos gatos. É PERFEITO! Vale a pena assistir. Quem gosta de gatos se identifica totalmente, e quem não gosta percebe que não o conhece de verdade! 

O Instituto Nina Rosa – projetos por amor à vida é uma organização independente, sem fins lucrativos, que atua voluntariamente, com autonomia. Desde 2000 promovemos conhecimento sobre defesa animal, consumo sem crueldade e vegetarianismo. O trabalho é financiado com a venda do material que produzimos e com doações espontâneas de pessoas físicas.

O vídeo foi retirado do YouTube e está separado em 3 partes.

 


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DOENÇAS DO GATO IDOSO

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do site da Clínica Veterinária Gatos & Gatos, no Rio de Janeiro – RJ. http://www.gatosegatos.com.br/faq.htm

               O envelhecimento é um processo inevitável e irreversível. Contudo, o estado débil atribuído ao gato geriátrico, pode ser oriundo de uma enfermidade que pode ser corrigida ou pelo menos tratável pelo médico veterinário. Deve-se diferenciar as mudanças inerentes ao processo de envelhecimento daquelas em função dos processos patológicos.

               O ciclo de vida do gato pode ser dividido em quatro estágios: filhotes – faixa etária compreendendo 6 a 8 meses; adultos – animais com 1 a 7 anos de idade; idosos – entre 8 a 12 anos; geriátricos – após os 12 anos.

               O número de gatos idosos e geriátricos vem aumentando no atendimento clínico diário. Isso se deve pelo aumento da preferência do felino como animal de estimação e pelo fato da medicina veterinária preventiva ter evoluindo muito. Hoje os gatos são favorecidos pelos programas de vacinação, dietas mais adequadas para a faixa etária e de prescrição (segundo as enfermidades), além da evolução das técnicas para obtenção de um melhor diagnóstico, somando-se ainda, a participação de proprietários mais conscientes e zelosos pela saúde do seu gato. Tudo isso fez com que a expectativa de vida dos gatos, que era de 10 anos, passasse para 15 anos. Se estimarmos em 15 anos a longevidade média de um gato, este atingirá o último terço de vida ao redor dos 10 anos de idade, o que corresponde a uma definição comum de envelhecimento qualquer que seja a espécie envolvida. Neste estágio, geralmente aparecem sinais que chamam a atenção dos proprietários: falta de dinamismo, sonolência, alteração do pêlo.

               A expectativa de vida máxima de um gato é geneticamente programada. Ao contrário do que ocorre com os cães, a raça tem pouca influência na expectativa de vida do gato, mas varia consideravelmente em função do ambiente do animal. Para um gato que vive fora de casa, a expectativa de vida é de apenas 10 anos, mas um animal confinado em um universo muito protegido atinge 18 a 20 anos de idade. Alguns gatos são conhecidos por terem vivido mais de 30 anos. Hoje em dia os gatos são castrados com freqüência e vivem mais no interior das casas: portanto, estão menos expostos a acidentes. Uma alimentação apropriada e de qualidade permite combater os fenômenos patológicos e fisiológicos ligados ao envelhecimento, manter o peso do gato em seu nível ideal, e contribuir para a prevenção de problemas urinários.

               O conhecimento da influência do envelhecimento em cada um dos sistemas orgânicos aumenta a capacidade para criar critérios para os meios de diagnósticos, para planejar programas de prevenção de doenças e instituir terapias adequadas. Os gatos idosos e geriátricos são mais sedentários, menos enérgicos, menos curiosos e mais restritos em suas atividades. Eles se ajustam lentamente às mudanças da dieta, atividades e rotina. Eles são menos tolerantes ao calor ou frio extremo. Eles procuram locais confortáveis aquecidos e dormem por longos períodos. Os pêlos apresentam-se embolados, secos e sem brilho, visto que os gatos idosos costumam perder o interesse de se lamberem. Quando manipulados, são mais fáceis de se irritar.

               Muitas das mudanças comportamentais ocorrem pelas alterações nos órgãos dos sentidos: diminuição da audição, da visão e do olfato. As unhas são pouco desgastadas e é comum vê-las introduzidas nos coxins (almofadinha das patas). Eles apresentam dores articulares, em função de doenças degenerativas das articulações, fraqueza muscular e perda de tônus muscular. Tudo isso faz com que os gatos restrinjam sua atividade e habilidade para participar da vida familiar. Muitos gatos ficam tão carentes com o afastamento que começam um processo de lambedura compulsiva, levando a áreas extensas de alopecia, ou iniciam com o distúrbio de eliminação de urina ou fezes em locais inapropriados. Viagens e hospitalizações são pouco toleradas pelos gatos idosos. Tais gatos se alimentam pouco ou ficam anoréticos, muito ansiosos e dormem pouco. É melhor deixá-los em casa sob os cuidados de alguém familiar (“cat-sitting services”). Constipação é um dos problemas freqüentes do gato idoso. Os fatores de risco são: falta de exercício, retenção fecal voluntária, dieta inapropriada, dor por impactação da glândula adanal, redução da motilidade intestinal e fraqueza da musculatura intestinal. As fezes se apresentam mais ressecadas e endurecidas. Doenças periodontais levam a processos extremamente dolorosos e fazem com que os gatos recusem o alimento. A perda de peso é um problema sério no gato idoso e deve ser investigada se é devido a problemas dentários, endócrinos, afecções de má absorção e/ou a uma percepção mais fraca dos odores e sabores dos alimentos.

               O gato é por natureza um grande consumidor de proteínas, não há razão alguma para reduzir drasticamente o fornecimento protéico quando ele envelhece. Esta restrição poderia ser prejudicial a sua saúde. Enquanto que a restrição protéica não permite retardar o envelhecimento do rim, por outro lado aconselha-se uma diminuição de fósforo na dieta. Com esta medida pode-se esperar um retardamento do declínio da função renal. Os alimentos que acidificam a urina dos gatos são desaconselhados após os 10 anos de idade. Estes alimentos parecem favorecer o desenvolvimento de cálculos urinários de oxalato, os quais são mais frequentemente observados em gatos idosos. Além disso, é melhor evitar alimentos acidificantes em animais cuja função renal poderia estar prejudicada.

               Como conseqüência de um aumento na expectativa de vida do gato, observamos cada vez mais as doenças crônicas. As doenças encontradas com maior freqüência em gatos idosos são: insuficiência renal crônica, problemas dentários, tumores (adenoma funcional da glândula tireóide, acarretando em hipertiroidismo), degenerações ósseas e musculares, doenças cardiovasculares e diabetes mellitus.

               O programa preventivo de saúde para o gato idoso deve ser iniciado a partir da faixa etária de 7 a 11 anos de idade e deve continuar por todo resto de sua vida. Esse programa tem sido recomendado pela Associação Americana de Clínicos Especialistas em Felinos e pela Academia de Medicina Felina, em 2005, num painel para reportar os cuidados com o paciente felino idoso. Caso o gato não demonstre nenhum tipo de doença, na avaliação deve constar: avaliação completa da história médica pregressa e do comportamento do animal, exame físico completo, aferição da pressão arterial e exames sanguineos, que ajudam a estabelecer o que está normal e reconhecer o mais cedo possível o que está errado. É fundamental avaliar o peso do animal e as condições corpóreas e compará-las com aferições anteriores, para verificar se houve perda ou ganho substancial. A recomendação para pacientes que estejam portando alguma enfermidade é similar as anteriormente mencionadas associadas aos exames específicos para as afecções.   


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HIPERTIREOIDISMO FELINO

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Por ROCHANA RODRIGUES, Médica Veterinária, Mestre em Ciências Veterinárias pela UFRGS. Proprietária da CHATTERIE CENTRO DE SAÚDE DO GATO, clínica exclusiva para felinos em Porto Alegre. http://www.chatterie.com.br


Hipertireoidismo é um quadro clínico resultante da excessiva produção e secreção de tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) pela glândula tireóide. A maioria dos casos de hipertireoidismo é causada pelo adenoma tireóideo ou pela hiperplasia adenomatosa multinodular, afetando um ou, mais comumente, ambos os lobos da glândula tireóide. Menos de 2% dos casos ocorrem como resultado de carcinoma tireóideo funcional.

     O hipertireoidismo é a endocrinopatia mais comum em gatos nos Estados Unidos e na Europa afetando, aproximadamente, um em cada 300 gatos. A idade média para o aparecimento desta patologia é 12 anos, os efeitos do hipertireoidismo são multissistêmicos e a gravidades dos sintomas se dá pelo excesso do hormônio produzido.

      O estado hipertireoideo ocorre lentamente, além disso, os felinos mantêm ótimo apetite e permanecem ativos até a que a  perda de apetite ocorra, o que dificulta a percepção do proprietário.

           Os sintomas mais comuns são: perda de peso polifágica, ou seja, o gatinho ingere bastante alimento, mas não aumenta seu peso corporal; além disso, pêlo embaraçado, eriçado e alopecia (perda de pêlos). São relatados também poliúria e polidipsia (excesso de ingestão de água e produção de urina), vômitos e diarréia, agitação, hiperatividade, dispnéia (dificuldade respiratória) e intolerância ao calor.

               É importante lembrar que5 a10% dos gatos hipertireoideos manifestam sinais clínicos opostos e são denominados apáticos. Os felinos apresentam debilidade, depressão profunda, anorexia e flexão cervical. A presença ou ausência de um sintoma pode nem diagnosticar e nem excluir o hipertireoidismo.

         A dosagem sérica do T4 total é o melhor teste para avaliar funcionalmente a tireóide. Alguns felinos podem ter valores normais de T4 por flutuaçõo dos níveis ou por doença não-tireoidea concomitante.  É imprescindível que em felinos com níveis de T4 normais, mas suspeita de hipertireoidismo o exame seja repetido em duas semanas após.

Leia também: PRESTE ATENÇÃO AOS SINAIS DE DOENÇA DO SEU GATO blogfelino.wordpress.com/2011/12/30/105/    E DOENÇAS DO GATO IDOSO blogfelino.wordpress.com/2012/01/31/962/


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COMPORTAMENTO ALIMENTAR DOS GATOS

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Por M.V. JOICE PERUZZI, homeopata e especialista em COMPORTAMENTO ANIMAL. Conheça mais sobre o serviço em http://www.comportapet.com.br

O comportamento ingestivo dos felinos pode nos ajudar a entender de onde vem os mitos de que gato é seletivo, difícil de agradar, que não come qualquer coisa, etc.

Para compreender o comportamento dos gatos devemos sempre lembrar que são caçadores solitários e devem primar pela sua segurança e conforto. Por isso, ele sempre irá optar por alimentos que ele conhece e não fazem mal a ele, assim como por uma água de boa qualidade.

Esse processo de conhecimento começa com a mãe, no início do desmame, com 4 semanas. Os filhotes tendem a imitá-la na alimentação. Inicia-se também o processo de apresentação da caça, ou seja, ela traz presas (pássaros, ratos, insetos, etc.) mortas para os filhotes se alimentarem. Com o passar do tempo, começa a trazer animais semi-vivos para que eles aprendam a caçá-los e matá-los.

Sabe-se que a preferência alimentar dos felinos domésticos é traçada até os 6 meses de idade. Nesse período, é importante oferecer ao gato algumas opções de alimentação (ver texto de Dicas de Alimentação para Gatos https://blogfelino.wordpress.com/2011/10/12/dicas-de-alimetacao/) para que ele seja acostumado com uma dieta variada. Gatos muito restritivos em sua alimentação provavelmente não foram apresentados a outras formas de alimento até os 6 meses de idade, apresentando uma aversão a alimentos diferentes (neofobia). Já os gatos com dieta variada nesse período tendem a demonstrar interesse em alimentos novos (neofilia), ou seja, estão dispostos a experimentar dietas diferentes. Isso pode ser decisivo na introdução de dietas terapêuticas, por exemplo.

Os gatos adultos fazem de 9 a16 refeições ao longo do dia, por isso a alimentação deve ser feita à vontade. A ingestão de água é um tópico muito importante, já que alguns animais param de beber se a água estiver suja ou a vasilha não for adequada. Os gatos naturalmente preferem água corrente, pois é uma água que não retém impurezas, como a água parada, por isso o sucesso das fontes para gatos.

Zuca e sua fonte nova…    A gatinha da foto adora tomar água da torneia, vive pedindo. E se adaptou muito bem com a fonte (não é propaganda dessa marca, pode ser qualquer uma!). Quando ligo na tomada, ela vem correndo, e fica horas tomando!!

É importante ressaltar que, apesar de comerem vegetais, frutas, laticínios e carboidratos, os gatos são carnívoros restritivos e os aminoácidos (presentes na carne) é imprescindível para seu desenvolvimento. 


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