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TOXOPLASMOSE

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Postado por M.V. Raquel Redaelli. Adaptado de ”O Paciente Felino”, terceira edição.

            O Toxoplasma gondii é um protozoário que infecta a maioria dos animais de sangue quente, mas os felinos são os únicos hospedeiros definitivos (nos quais o ciclo se completa).

            Os gatos se contaminam principalmente ingerindo cistos presentes na carne de hospedeiros intermediários (roedores, suínos, ovinos, caprinos, bovinos, eqüinos e aves), completando o ciclo e eliminando oocistos não esporulados nas fezes. Estes oocistos se tornarão infectantes após a esporulação, que ocorre após um a cinco dias em contato com o ambiente. Além disso, o gato elimina esses oocistos apenas uma vez na vida, durante uma a duas semanas. Após, ele se torna imune, e mesmo em casos de depressão muito intensa do sistema imune, nova eliminação de oocistos é muito rara, e se ocorrer, é de número quase insignificante.

           A contaminação humana ocorre principalmente pela ingestão de água e alimentos contaminados e cistos na carne.

          A maioria dos gatos infectados por T. gondii não apresentam sinais clínicos. Os órgãos comumente afetados são os pulmões, olhos e fígado, e os sintomas incluem anorexia, febre, letargia, pneumonia, icterícia, dor muscular, pancreatite e sinais neurológicos.

          A confirmação do diagnóstico pode ser feita pela presença de anticorpos IgG no sangue, que confirma a exposição prévia ao T. gondii. A presença de anticorpos IgM ou grande aumento em IgG indica infecção ativa ou recente.

       Para a prevenção da transmissão, basta higiene! Limpar a caixa de areia do gato diariamente, lavar sempre as mãos após manuseio, lavar bem as verduras e a carne de consumo e a oferecida aos gatos deve ser cozida em temperatura acima de 68ºC ou congelada a – 7ºC pelo tempo mínimo de 24 horas antes do consumo. O processo de salga e de cura da carne também elimina o risco. Pessoas imunologicamente comprometidas (gestantes, pacientes em quimioterapia e HIV positivos) devem ter ainda mais cuidado com os alimentos e evitar o contato com fezes de gatos soronegativos para T. gondii (que ainda tem risco de eliminação de oocistos).     

 

Essa é uma das diversas campanhas educativas divulgadas pelo PEA – Projeto Esperança Animal. 

 www.pea.org.br


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GATOS MARINHEIROS

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Matéria publicada na Revista Náutica, edição 268, em 06 de setembro de 2011. Por Amanda Denti. Acesso através do link: http://www.nautica.com.br/noticias/viewnews.php?nid=ultba7440692526c6aa3142686057a4b1ad

 GATOS A BORDO: PODE PARECER ESTRANHO, MAS ESSES BICHINHOS SÃO COMPANHEIROS INCRÍVEIS

               Eles invadiram os lares, como animais domesticados, em tempos remotos, coisa de quase 10 mil anos atrás. Na mesma época, os marinheiros descobriram que os gatos podiam ser bons aliados nos barcos. Caçavam ratos, por exemplo. E mais. Não davam trabalho e ainda distraíam os solitários homens do mar. Surgiram, então, crenças a favor. Os japoneses acreditam até hoje que ter um gato a bordo é como um amuleto contra a má sorte. Além deles, a boa fama dos gatinhos entre os marinheiros também aumenta. Sobretudo, entre os velejadores que moram a bordo de seus barcos. E com um bichano de bicho de estimação.

               As principais razões que fazem dos gatos “petmarinheiros” ideais são as características físicas e de comportamento destes animais. Leves, de pequeno porte e com corpo bem flexível, eles esbanjam equilíbrio e têm sentidos aguçados. Em 2008, a velejadora Izabel Pimentel fez uma longa viagem pela costa brasileira tendo como única companhia a bordo o seu gatinho Petit Eric. “Ele se adaptou com muita rapidez ao mar e desenvolveu uma incrível capacidade de diferenciar ruídos, como um navio passando por perto”, conta a velejadora, que é fã ardorosa dos bichanos.

               Outra qualidade destes felinos e que agrada bastante aos moradores embarcados é que, embora estejam sempre atentos, gatos não fazem barulho — ao contrário de cachorros, que latem e podem comprometer bastante a convivência com vizinhos nas marinas. Mas, e como fica aquela história de que gato não gosta de água? A veterinária Giovana Mazzotti, fundadora da Sociedade Brasileira de Felinos, revela que, para a surpresa de muita gente, todos os gatos são exímios nadadores embora, de fato, poucas raças gostem de se molhar. No entanto, são seres que se habituam facilmente aos balanços do mar. Além disso, são muito higiênicos, o que é particularmente bom no caso dos barcos. “Os cuidados com a limpeza dos gatos são de causar inveja em qualquer outro ser de quatro patas”, afirma Giovana.

               Pequenos, ágeis, silenciosos, limpos, independentes e ardorosos fãs de um bom peixe… Um animal assim parece mesmo perfeito para se ter num barco. E, quem tem, garante que não é preciso nem buscar distrações para eles a bordo: a simples movimentação de cabos no convés já basta. Preocupação? Só uma: gatos têm certa dificuldade em se adaptar a novos ambientes e podem se perder, com certa facilidade, em novos portos ou marinas, porque precisam de uma referência fixa, para achar o caminho de volta para casa. Que pode, muito bem, ser um barco, claro.

               Izabel e Petit Eric Izabel e Petit: um caso de amor. A velejadora Izabel Pimentel é fã de gatos e conta como foi viajar com Petit Eric, seu gatinho de estimação: “Um gato só traz alegria para bordo. No cruzeiro que fiz com Petit Eric, todas as manhãs ele vasculhava o deque atrás de peixes voadores trazidos pela noite anterior. Mas, corria para a cabine, se surgissem golfinhos… Também adorava ficar junto ao guarda-mancebo, vendo o movimento das ondas. À noite, pedia para ir ao “banheiro”, uma caixinha de areia que ficava do lado de fora da cabine. Tinha muita facilidade em lidar com o desequilíbrio que os barcos causam. Mas, o melhor mesmo era o sorriso que ele me provocava a todo instante. Não poderia ter escolhido melhor companhia.”


Filed under: CURIOSIDADES, HUMOR

SERÁ MESMO QUE OS GATOS NÃO GOSTAM DE ÁGUA?

EXERCÍCIO PARA GATO?

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Postado por JOICE PERUZZI, Médica Veterinária Homeopata e especializada em Comportamento de Cães e Gatos. Contato pelo email joiceperuzzi@yahoo.com.br . Visite o site www.comportapet.com.br .

               Muitos pensam que gatos são animais pacatos, que não precisam fazer exercício e nem ter acesso à rua. Mas não é bem assim… existem gatos e gatos! Realmente alguns são mais pacatos enquanto outros são mais ativos, mas todos devem receber uma boa cota diária de brincadeiras, evitando excesso de peso, ansiedade e estresse que, quando persistentes, podem até causar distúrbios de comportamento.

                 FORA DE CASA

                Algumas pessoas permitem que seus gatos tenham acesso à rua, especialmente em cidades do interior. No entanto, devemos ficar atentos aos perigos da cidade, como carros, cães e até outros gatos que, além de brigar, podem transmitir doenças para o seu bichano.

               Uma boa opção é passear com seu gato, de coleira. Mas não pense que você vai convencer seu gato adulto a sair de guia na rua de primeira. Antes ele deve se acostumar com a coleira, que pode ser peiteira ou de pescoço. Deixe-o com a coleira por alguns minutos por dia, aumentando esse período gradativamente. Quando ele já estiver adaptado, engate a guia na coleira e faça o mesmo processo: deixe por alguns minutos e aumente o tempo gradativamente.

               Os primeiros passeios devem ser feitos dentro de casa, para ele se adaptar. Depois, aumente para o seu pátio ou área interna do prédio, para então sair à rua. Procure momentos do dia em que o movimento não seja grande e opte por caminhos mais tranqüilos.

               Gatos acostumados desde filhotes gostam muito do passeio, mas os adultos podem ser um pouco relutantes, por isso existem opções para você entreter seu gato dentro de casa também.

             DENTRO DE CASA

                As brincadeiras felinas imitam a caça, com todos os movimentos ritualizados, como se o resultado final realmente fosse a caça de uma presa. Por isso, eles adoram brinquedos que se movimentam, como bolinhas ou bichinhos presos em corda, por exemplo. Você pode mexer a corda, estimulando o gato, ou amarrar em local alto, para que ele brinque sozinho.

               Uma excelente ferramenta de enriquecimento ambiental é o uso do espaço vertical, já que os bichanos adoram viver nas alturas. A colocação de prateleiras, nichos ou a simples possibilidade de subir em um móvel pode se tornar algo divertidíssimo para um gato. E para não estragar a decoração da casa, existem empresas que projetam as prateleiras e nichos de acordo com as necessidades do dono.

               Outra coisa que gato adora é se esconder… para isso, use caixas e sacolas de papelão e coloque brinquedos dentro, estimulando ele a entrar nelas. Os arranhadores e brinquedos com catnip já são clássicos nas brincadeiras felinas.

               A alimentação também pode ser feita de forma lúdica, sempre usando o princípio da caça. Uma opção é mudar o local de alimentação do gato diariamente, para que ele tenha que encontrar a comida, ou jogar grão por grão da ração para ele. Também podem ser utilizados brinquedos para “rechear” com petiscos, o que estimula que o gato consiga conquistar o alimento, ou você pode esconder petiscos pela casa para que ele saia à caça deles!

               É importante frisar que gatos com problemas alimentares, idosos e cegos não devem ser submetidos a brincadeiras que envolvem a comida.

               Estimule seu gato diariamente e descubra as brincadeiras favoritas dele! Evite as brincadeiras diretas com o seu corpo (mãos, pés, etc), usando sempre brinquedos para esse fim. Isso evita acidentes, machucados desnecessários e problemas de comportamento.

 

# Você encontra os brinquedos interativos citados neste texto no site http://www.gatices.com.br


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DOENÇAS URINÁRIAS DOS FELINOS

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Postado por M.V. Raquel Redaelli. Resumo da palestra apresentada na Noite dos Felinos da XI Semana Acadêmica da Faculdade de Veterinária da UFRGS (dia 06 de outubro de 2011).

               As Doenças do Trato Urinário Inferior dos Felinos (DTUIFs) são classificadas em causas não obstrutivas e causas obstrutivas. As principais causas não obstrutivas são a presença de cristais na urina e a cistite intersticial idiopática; enquanto que as principais causas obstrutivas compreendem os urólitos (cálculos), plugs e coágulos que se instalam na uretra impedindo o fluxo urinário.

                Segundo a literatura, os gatos machos castrados são mais predispostos às DTUIFs. Porém, na experiência clínica, grande número de gatos inteiros estão sendo afetadoss, tanto por obstruções quanto por cistite, esta muito comuns também nas fêmeas. Os principais fatores relacionados com a síndrome são o sedentarismo, a obesidade, gatos que vivem em ambientes internos, que comem apenas ração seca e consomem pouca água diariamente. Com a associação desses fatores, a urina fica mais concentrada, predispondo o acúmulo de minerias, a camada protetora de glicosaminoglicanos presente na mucosa da bexiga sofre redução, e a urina entra em contato direto com a mucosa, causando irritação. Em machos, a chance de cristais e coágulos obstruírem o fluxo da uretra é maior que em fêmeas, pois o diâmetro da uretra na região do pênis é de apenas 0,7 mm; geralmente as obstruções ocorrem nessa região.

                Os sinais clínicos relacionados com DTUIFs são dor e desconforto para urinar, urgência para urinar, frequência aumentada de micções durante o dia, urina por gotejamento, presença de sangue na urina, lambedura da região peniana (sinal de incomodo), podendo ocorrer a obstrução total do fluxo urinário, quando o gato vai tentar urinar, porém não vai conseguir. Passadas 24 horas de obstrução, o gato começa a apresentar quadro de insuficiência renal, com inapetência, vômitos, desidratação intensa, podendo vir a óbito se o quadro não for revertido antes de, no máximo, 72 horas.

                A cistite intersticial está relacionada a estresse e erros de manejo. O tratamento é de suporte, para aliviar os sintomas, e correção das causas predisponentes, pois a doença não tem cura. Quando ocorrem episódios freqüentes, pode-se fazer uso de antidepressivos. É indicado ter diversas caixas de areia pela casa (uma a mais que o número de gatos), de tamanho grande, e que os dejetos sejam recolhidos, no mínimo, uma vez ao dia. O local das caixas de areia e do alimento deve estar distante (pelo menos1 metro), e em local reservado, calmo e silencioso.

                Quando a DTUIF é causada por cristais ou cálculos, além do tratamento de suporte e controle de infecções, deve-se identificar o tipo de mineral e o pH da urina, para iniciar o tratamento com dieta específica (diferente para cada situação). Quando há obstrução, a intervenção deve ser imediata!

                Para a prevenção de todas as DTUIFs, é essencial estimular a ingestão de água. Lembre-se que gatos gostam de água fresca, em recipientes amplos, e de água corrente. Vale qualquer coisa: água direto da torneira, água no box do banheiro, uso de fontes, e inclusive associar as rações úmidas à dieta de gatos predispostos!


Filed under: DICAS PARA O DIA-A-DIA, SAÚDE Tagged: CISTITE, DTUIF, FELINOS, GATOS, SANGUE NA URINA, SUF

O MEU GATO PRETO

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Homenagem ao Tchuco (“bêbado”, em terra de italino), o meu gatinho preto, um gato muito amado, e que vai deixar muita saudade na minha casa.

É muito gratificante adotar um animalzinho que, se não fosse por você estar no lugar certo na hora certa, não teria chances de sobrevivência.

Quem imaginaria que aquele gatinho, que chegou ao Hospital Veterinário da UFRGS atropelado, em estado de choque e com lesão neurológica, aquele que o proprietário não quis tentar o tratamento e solicitou que fosse feito eutanásia, seria tão especial na minha vida.

Naquele momento, mandei o proprietário embora e iniciei o tratamento imediatamente, e me prometi que, se ele se salvasse, ficaria com ele. Uma semana depois ele estava indo comigo para casa!!!

Gatinho engraçado… pela lesão neurológica, não tinha muito equilíbrio e caminhava sempre usando a parede como apoio. Com o tempo, foi aprendendo a se equilibrar, dava saltos a metros de distância, mas não era capaz de pular alto… 

Em compensação, era um gato muito doce, carinhoso, companheiro… COISA DE GATO PRETO!! Super ativo, brincalhão, e aprontão também. Sempre querendo ir na sacada, somente saía com supervisão e utilizando peiteira e guia, para aproveitar o sol.

Por uma distração, ele foi para o terraço, subiu no guarda corpo e caiu! E assim veio a óbito.

Por mais que nós da família cuidássemos, fica a dica: nem sempre estamos por perto para supervisionar, e podem acontecer acidentes… a lição aqui é que não adianta confiar na sorte: se temos gatos, temos que ter tela nas janelas e sacadas. A dor de perder um gatinho que amamos é enorme… não deixe que isso aconteça, previna!

 


Filed under: HUMOR

SIMON`S CAT IN `DOUBLE TROUBLE`

DICAS DE ALIMENTAÇÃO PARA GATOS

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postado por M.V. Raquel Redaelli

Esta matéria foi publicada também na Revista 4 Patas – Edição 7. www.revista4patas.com.br

Os gatos que vivem livres possuem um comportamento alimentar que precisamos conhecer para manejar corretamente a alimentação dos nossos gatos domésticos.

Na natureza, os gatos fazem cerca de 30 incursões de caça ao dia, principalmente à noite, quando as presas são mais vulneráveis, tendo como presas principais pequenos roedores e pássaros. O restante do tempo passam descansando! De todas essas tentativas, apenas10 a12 são bem suscedidas.

Os gatos são carnívoros verdadeiros, ou seja, utilizam como principal fonte de energia as proteínas dos alimentos. Outra característica dos felinos é que são animais desidratados por natureza, e tendem a tomar pouca água e concentrar a urina. A água que consomem vem em sua maioria das suas presas, que são compostas por 70% de água.

Mas não significa que devemos dar ratinhos ou apenas carne para nossos gatos. Baseado nesse conhecimento, devemos escolher rações específicas para gatos, que possuem o equilíbrio ideal entre os nutrientes necessários à sua alimentação (altos níveis de proteína, níveis moderados de gordura e baixos níveis de carboidratos). Dê preferência por rações classificadas como “Super Premium”, que apresentam melhor qualidade de seus ingredientes e com isso melhor digestibilidade, ou seja, o animal consome menos e tem melhor aproveitamento do que é consumido. A ração deve ficar disponível todo dia, ou ser oferecida diversas vezes ao dia (com quantidade diária controlada para evitar o sobrepeso).

Os gatos precisam ser estimulados a ingerir água. Devemos reconhecer de que maneira nosso gato gosta de tomar água: água corrente, no box do banheiro, em vasilhas grandes, etc. É importante deixar água sempre limpa, fresca e à vontade. Além disso pode-se fornecer diariamente uma porção  de ração úmida (lata ou sachet), que contém alto teor de água e é pouco calórica. Essas condutas favorecem a hidratação do paciente e ajudam a prevenir doenças renais e urinárias.

(a gatinha da foto é a Trip, minha tripezinha…)

Você deve conversar com um médico veterinário para adaptar essas questões de manejo alimentar ao seu gato, pois algumas condições clínicas podem requerer dietas especiais e controle das calorias ingeridas.

COMO DEVE SER A VASILHA DE ÁGUA E COMIDA E ONDE DEVO COLOCÁ-LA?

Gatos gostam de vasilhas rasas e largas, para que suas vibrissas (bigodes) não toquem no pote. Procure deixar as vasilhas distante das caixas de areia.

POSSO DAR CARNE PARA MEU GATO?

Pode. A carne deve ser fornecida sem temperos, e se for crua, deve ter estado congelada por no mínimo 72 horas para evitar transmissão de doenças. Mesmo sendo carnívoro, a carne não deve ser a base da alimentação do gato, pois pode causar distúrbios metabólicos. Outra dica é fornecer o caldo proveniente do descongelamento da carne.

POSSO DAR ATUM ENLATADO PARA MEU GATO?

Pode, desde que seja o atum ao natural, sem óleo e sem temperos.

POSSO DAR LEITE PARA MEU GATO?

É melhor evitar, pois os gatos adultos possuem baixos níveis de lactase, a enzima que digere a lactose presente no leite, e podem ter diarréia quando consumirem. Prefira o iogurte, que não causa esse transtorno.

POSSO DAR PETISCOS PARA MEU GATO?

Pode, desde que sejam específicos para gatos, e sem excessos. Lembre-se que é apenas um agrado, e não deve ser a base da alimentação. Pode-se utilizar os petiscos para estimular brincadeiras.

QUE ALIMENTOS POSSO USAR QUANDO PRECISO DAR ALGUMA MEDICAÇÃO VIA ORAL?

Para facilitar a administração de uma medicação, pode-se tentar passá-la na manteiga, requeijão ou leite condensado (sem excessos). Os gatos costumam aceitar bem.

www.geekcats.com


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CRIANDO O GATINHO ÓRFÃO

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postado por M.V. Raquel Redaelli

             Cuidar de um gatinho que perdeu a mãe ou que foi rejeitado por ela é um momento trabalhoso, pois requer cuidados intensivos. Porém o maior trabalho dura apenas em torno de um mês, e então o gatinho consegue ser um pouco mais independente. E É O MÁXIMO! Ver aqueles bebezinhos começarem a andar, procurar a comida, ir até a caixa de areia fazer suas necessidades….

               Alguns fatores são essenciais nos cuidados com o gatinho recém-nascido:

  ALIMENTAÇÃO:

               Os substitutos de leite para gatinhos vendidos em pet shops são uma ótima opção, pela facilidade de preparo e também por ser completo nutricionalmente (leite em pó especial que deve ser diluído em água).

                Outra opção é preparar o leite em casa. Uma receita caseira que gosto é: utilizando leite em pó integral, mel ou glicose de milho, creme de leite, ovo e água pura, prepare 250ml de leite em pó com água morna, misture bem 1 colher de sopa de glicose, 1 colher de sopa de creme de leite e 1 gema. O preparado pode ficar em geladeira por 24 horas, e deve ser amornado na hora de servir.

                Ofereça o leite utilizando mamadeira pet, que possui bico pequeno e facilita a sucção. O gatinho deve mamar a cada 2 horas, e esse período vai aumentando com o passar das semanas. Espere que ele chore pedindo comida, somente o acorde se tiver passado mais de 3 horas sem mamar. A quantidade a ser oferecida é o quanto ele quiser tomar por vez. Mantenha a mamadeira inclinada para que o gatinho não ingira ar, e mantenha o filhote com a cabeça levemente mais alta que o corpo.

  HIGIENE:

               Quando está com a mãe, o gatinho urina e defeca quando estimulado por ela. Devemos estimulá-lo antes e depois da alimentação, passando suavemente um algodão levemente umedecido em água morna sobre a região genital. As fezes são amareladas, devido ao leite. Evite dar banho no filhote, pois pode deixá-lo doente.

  AQUECIMENTO:

               Gatinhos neonatos não conseguem manter sua temperatura corporal, por isso devemos fornecer fontes de calor externa. Além de paninhos e cobertores, pode-se utilizar bolsas de água quente, garrafas pet com água quente dentro, etc, sempre envolvendo em um pano para que não queime o gatinho.

  CRESCENDO:

               Em torno de um mês de vida, o gatinho começa a andar, com o rabinho em pé, parecendo uma antena. Comece a oferecer papinha de desmame (vendido em pet shop) ou ração em lata para filhotes ou então uma ração seca de boa qualidade para filhotes umedecida em água morna para que fique como papa. Observe se ele está comendo o necessário por dia, senão continue fornecendo mamadeira. Quando ele estiver mais firme e comendo melhor (mais ou menos aos 40 dias), comece a oferecer a ração seca também, até que possa tirar a papinha. Alimente-o de 4 a 6 vezes ao dia.

                Quando ele começar a andar, já deixe por perto uma caixa pequena e baixa com granulado sanitário para gatos, para que ele aprenda a usar.

  VERMÍFUGO E VACINA:

               Aos 15 dias o gatinho já pode receber a primeira dose de vermífugo, que deve ser repetida em 15 dias. Entre 45 e 60 dias ele já pode receber a primeira dose da vacina.

                Procure um veterinário para orientações quanto à marca e dose de vermífugo a ser dado, e para fazer um calendário de vacinação para seu filhotinho.

  SOCIALIZAÇÃO:

               Se o seu gatinho estiver saudável, deixe-o interagir com pessoas e outros animais (de qualquer espécie, sem que corra riscos de ataques), principalmente após a segunda semana de vida. Assim, ele irá aprender a interagir e conhecer os limites das suas brincadeiras, para se tornar um adulto mais dócil e carinhoso.

A gatinha das fotos é a Zuca. Adotei ela no HCV da UFRGS quando eu estava no quinto semestre da faculdade (em 2005). Ela tinha uns 3 dias de vida, e estava  abandonada com mais 8 gatinhos. Ela foi criada com a receita caseira de substituto de leite,  e se tornou essa gatona linda! A Zuca tem seus probleminhas comportamentais, pois é muito temperamental, mas mesmo assim é muito parceira e carinhosa, do jeito dela! Aquele ratinho virou uma gata linda demais!


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GEEKCATS – TIRINHAS

COCEIRA EM FELINOS: NEM TUDO É SARNA!

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Postado por Luciana Marchioro, Médica Veterinária Dermatóloga (especialização em Dermatologia veterinária).

Atua em Caxias do Sul. Contato pelo fone (54)3226.6292, email lumarchioro2010@hotmail.com

          Foi -se o tempo em que gato não ia ao consultório veterinário,  sendo isso um privilégio somente de cães. Hoje não somente nossos bichanos visitam regularmente o Médico Veterinário como também são atendidos nas diversas especialidades que esta classe oferece.

          Dentre elas está a dermatologia veterinária. Sabe-se hoje que nem “tudo é sarna” em nossos companheiros peludos, sendo descoberta inúmeras doenças dermatológicas de diversas origem, como parasitárias, alérgicas, imunológicas e também comportamentais

           As DERMATOPATIAS PARASITÁRIAS são as mais vistas na clínica do dermatólogo veterinário, sendo incluído nesta classe:

  • sarna sarcóptica (sarna notoédrica felina): o gato apresenta coceira intensa (prurido), feridas e bolinhas pelo corpo (pápulas e pústulas) e pele avermelhada (eritema). Deve ser realizado um exame clinico e anamnese profunda, para assim ser realizado um diagnóstico diferencial. 
  • sarna notoédrica: doença de pele de intensa contaminação e proliferação, com muita coceira. A pele fica escamada e com crostas. 
  • sarna demodécica: acomete felinos imunodeprimidos, geralmente associado alguma patologia viral.
  • sarna otodécica (otocaríase): geralmente acomete os ouvidos dos felinos, mas pode habitar também toda a superficie corporal causando coceira generalizada, sendo altamente contagiosa por contato direto. 
  • queiletielose: chamada de “caspa andante”, também causa intensa coceira e presença de “caspas” como o prórprio nome diz, sendo confundida com diversas doenças, não somente parasitárias mas também alérgicas e distúrbios de disqueratinização (seborréia).
  • linxacaríase: intensa coceira e caspas.
  • dermatofitoses: com 3 principais fungos envolvidos, pode  ser assintomática, podendo contaminar outros animais e o homem.

          Sendo estas as principais doenças parasitárias, porém não as únicas doenças dermatológicas, deve-se fazer um diagnóstico diferencial realizado pelo médico veterinário, incluindo os principais exames dermatológicos (às vezes sendo necessário até biopsia de pele afim de elucidar o caso).

               A Dermatologia Veterinária e principalmente felina evolui a cada ano, mostrando que o gato hoje em dia também faz parte da família, e para tal precisa de tratamento especial e diferenciado, mostrando que nem tudo é sarna.

 

 

 

www.tudogato.com


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AGRESSIVIDADE POR BRINCADEIRA

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Respondendo à dúvida da leitora Teresa Furtado:

“Adotei há 6 meses um gatinho SRD (está com 7 meses e já é castrado há 3), e como ele foi o único sobrevivente de uma ninhada, não aprendeu a brincar direito, as brincadeiras dele são muito agressivas, vivo arranhada, mordida. Gostaria de saber alguma forma para reduzir esse problema.

Por Joice Peruzzi, Médica Veterinária Homeopata e especializada em Comportamento de Cães e Gatos.

A agressão relacionada a brincadeiras, também conhecida como agressão predatória, nada mais é do que o comportamento normal de brincadeira (que em gatos mimetiza a caça, por isso é conhecida como predatória) com uma força desproporcional de mordida e arranhadura, podendo causar lesões em pessoas.

A causa mais comum é o desmame precoce de filhotes, que não convivem tempo suficiente com seus irmãos e mãe para aprender a força da mordida e como bricnar sem expôr suas garras. A brincadeira social aparece em torno das 4 semanas em filhotes, por isso gatinhos desmamados antes dos 60 dias podem ser suscetíveis.

Além disso, alguns gatos direcionam o foco da brincadeira para o proprietário, “caçando” ele pela casa. Muitas vezes nós mesmos estimulamos esse tipo de brincadeira utilizando nossas mãos e pés diretamente para brincar com o gato.

Um ambiente pobre em estímulos também pode favorecer o aparecimento de agressão relacionada a brincadeiras.

Não há uma predileção por sexo e a castração no geral não altera esse comportamento, que costuma aparecer no gato ainda filhote e persiste na idade adulta.

Para evitar e tratar esse tipo de comportamento, devemos evitar ao máximo brincadeiras diretas com nosso corpo, sempre utilizando brinquedos para isso. Um ambiente enriquecido com prateleiras de vários níveis, arranhadores e brinquedos diversos (veja post sobre Exercícios para Gatos) estimula o animal a brincar sozinho, sem atacar o dono.

Com essas alterações no manejo, a tendência é que os episódios se tornem cada vez menos frequentes. É imprescindível a colaboração de todos que convivem com o gato e ninguém deve estimular brincadeiras excitantes e agressivas com o animal.


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AGRESSIVIDADE DE FELINOS CONTRA PESSOAS

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Por Joice Peruzzi, Médica Veterinária Homeopata e especializada em Comportamento de Cães e Gatos.

            A agressividade é, sem dúvida, o problema comportamental mais grave com o qual podemos nos deparar, pois pode colocar em risco outros animais e pessoas. É considerada agresssividade não somente arranhaduras e mordidas, mas todo o repertório de posturas e vocalizações relacionadas a elas.

            TIPOS DE AGRESSIVIDADE EM FELINOS:

l.      Agressão por falta de socialização: em gatos que não tiveram contato com pessoas durante o período de socialização (até 7 semanas). São animais que podem aprender a conviver com humanos, mas nunca serão dóceis e afetivos.

2.      Agressão relacionada a brincadeiras: comum em gatos que não aprenderam a brincar e, com isso, acabam machucando por não saber recolher as unhas e por não controlar a intensidade da mordida na hora da brincadeira. Muito comum em gatos desmamados muito cedo, que não conviveram tempo suficiente com a mãe e irmãos para aprender a brincar e interagir da forma correta.

3.      Agressão por medo: em situações de ameaça para o animal, onde ele não pode fugir. Alguns gatos podem ter o limiar para agressividade menor e atacarem com facilidade em situações de medo.

4.      Agressão induzida por dor: exclusiva para situações de dor. Pode ser confundida com medo, mas o animal estará demonstrando posturas e comportamento compatíveis com dor antes do ataque.

5.      Agressão maternal: fêmeas com filhotes normalmente protegem seu local de ninho de outros animais e também de pessoas. Depende muito do nível de socialização da mãe e convivência com pessoas.

6.      Agressão territorial: o gato é um animal extremamente territorial, que pode ou não permitir a entrada de algumas pessoas em sua área.  Normalmente, a agressão territorial vem junto com marcações de território (urina, fezes e arranhadura).

7.      Agressão redirecionada: quando o gato redireciona a sua agressividade para outro alvo.

             Além disso, algumas doenças podem cursar com alterações de comportamento que incluem a agressividade, como: FIV, Felv, hipertireoidismo, epilepsia, raiva e envenenamentos. Em qualquer caso de agressividade, elas devem ser descartadas.

            Antes de tratar a agressividade, precisamos diagnosticar o tipo de agressão e a causa para isso, ou seja, se é causado por medo, se é um animal que não foi socializado, etc. Além disso, todas as mudanças na rotina e na casa precedentes ao episódio de agressão devem ser investigadas, sempre tentando avaliar se foi proporcional ao estímulo causador.

            O tratamento baseia-se em uma mudança na relação com a pessoa agredida, no manejo do animal e no ambiente residencial. Frequentemente é necessário um enriquecimento ambiental e treinamento para dessensibilizar o animal e alterar sua resposta frente à pessoa agredida naquela situação.

            Em muitos casos, utiliza-se como coadjuvante medicações psicotrópicas e/ou terapias alternativas, como homeopatia, florais, acupuntura, etc.

            O importante é garantir a segurança dos envolvidos e o bem-estar do gato agressor, sempre respeitando seu comportamento normal e suas necessidades.


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AMOR MATERNO…

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM FELINOS

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Postado por M.V. Raquel Redaelli, a pedido da leitora Andréa. Adaptado de ”O Paciente Felino”, terceira edição.

               Para entender a Insuficiência Renal nos gatos, devemos entender qual a função dos rins e quais os exames que indicam a presença da doença.

               De maneira simplificada, os rins apresentam a função de filtrar do sangue as impurezas (toxinas e metabólitos) do organismo e eliminar pela urina. A creatinina é um metabólito derivado do metabolismo protéico e é excretada pelo rim. O aumento da creatinina indica que o rim não está conseguindo filtrar corretamente e eliminar as toxinas e metabólitos do organismo. O nível de creatinina se eleva quando cerca de 75% da função renal é perdida. É o teste mais específico e preferido para detectar a donça renal. Com a falha na filtração, esses metabólitos se acumulam no sangue e provocam uma espécie de “intoxicação”, deixando o gato nauseado, sem apetite, fraco, etc.

               Para um diagnóstico completo e para estimar fatores prognósticos da doença, além da creatinina, mensuram-se os níveis sanguíneos de uréia, exame qualitativo de urina e a relação entre proteína e creatinina urinária. Os sinais se tornam mais graves à medida que a creatinina e a uréia aumentam.

               A doença renal crônica é um processo que geralmente se inicia no gato jovem, e progride ao estágio de falência renal no gato idoso, quando vão aparecer os sinais clínicos. É considerado um processo esperado pelo envelhecimento. Pode também ser secundário a “agressões” constantes ao rim, como quimioterápicos, antiinflamatórios, baixo consumo de água, excesso de proteína na dieta, entre outros. 

               O termo “insuficiência renal” denomina o paciente com creatinina acima do normal, porém assintomático ou com sinais brandos de doença renal, como leve redução do apetite, leve perda de peso, polidipsia (aumento da ingestão de água) e poliúria (maior volume de urina), muitas vezes imperceptíveis ao proprietário. (veja texto “preste atenção aos sinais de doença do seu gato” para identificar os sinais clínicos que podem ser sutis, mas que podem ser indicativos de alguma doença)

               O gato que apresenta “falência renal” apresenta sinais de anorexia, náuseas, desidratação, letargia, poliúria, polidipsia e mucosas pálidas. Pode ocorrer vômito em fase mais tardia da doença. Os rins geralmente estão menores que o normal.

               DOENÇAS CONCOMITANTES: Deve-se prestar atenção à pressão arterial sistêmica dos gatos com doença renal, em qualquer estágio, pois a hipertensão está associada a mais de 50% dos gatos com doença renal crônica, sendo necessário instituir terapia hipotensiva. O hipertireoidismo, doença que acomete gatos idosos, aumenta a perfusão renal e pode mascarar a doença renal. Deve-se prestar atenção a esse fator quando iniciar o tratamento para o hipertireoidismo, pois com o paciente estabilizado, pode descompensar da doença renal. O risco de infecções do trato urinário aumenta em gatos portadores da doença.

 O TRATAMENTO deve ser instituído pelo médico veterinário de acordo com os achados clínicos e laboratoriais do paciente. O fator essencial para o tratamento da doença é a reidratação e estimular a diurese. A hidratação deve ser feita por via endovenosa em pacientes com níveis elevados de creatinina e pode ser feito subcutâneo (a longo prazo) quando o gato está estável. Outros fatores podem ser associados ao tratamento, de acordo com o quadro clínico do animal. Pode ser indicado tratamento de suporte (para amenizar os sinais clínicos presentes), dieta renal, suplementação de potássio (pois com a poliúria o gato elimina grande quantidade de potássio), inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA), quelates de fosfato (os níveis de fósforo ficam altos com a doença renal), vitaminas do complexo B, calcitriol, eritropoetina (enzima produzida pelo rim que estimula a produção de células vermelhas do sangue) e estimulantes de apetite.

               Normalmente não é possível fornecer um prognóstico definitivo sobre o resultado do tratamento no início da terapêutica. Com o manejo agressivo a longo prazo, o prognóstico da insuficiência renal é bom. Muitos pacientes estabilizam com níveis de creatinina próximos do normal e assim permanecem durante alguns meses, voltando a aumentar novamente. Esses gatos podem viver de um a três anos antes do aparecimento da falência renal.  Quando a falência renal cursa com anúria (não produção de urina), o prognóstico é grave. Deve-se prestar atenção para que seja mantida a qualidade de vida nesses gatos.

Essa é a Jeannie, a primeira gata da minha família. Ela faleceu em 2010 devido à falência renal, secundário ao tratamento quimioterápico realizado 2 anos antes devido a tumor de mama. Ela viveu 3 anos após o aparecimento do primeiro nódulo mamário!


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COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE OS GATOS

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CURIOSIDADES SOBRE OS GATOS, DO SITE www.osgatos.com.br

Embora tenhamos descoberto muitas informações interessantes sobre gatos, ainda hoje continuamos a nos surpreender. Enumeramos aqui algumas coisas que você deve saber para entender seu animal.

1 – Gatos são animais carnívoros. Por isso, a ração para eles contém um teor alto de proteínas . Entretanto, no ambiente selvagem, se alimentavam de animais herbívoros, ingerindo indiretamente pequenas quantidades de ervas que a presa ingeriu.

2 – Gatos percebem menos os sabores doces. Contudo, seu paladar é muito desenvolvido. São muito exigentes na hora de se alimentar. É normal que recusem ração que não seja servida na hora ou refeições que não pareçam frescas. (gatos apresentam menos de 500 papilas gustativas, enquanto humanos possuem 9 mil, por isso baseiam-se no odor dos alimentos.)

3 – O gato é, provavelmente, o mais sensitivo dos mamíferos. Gatos foram apontados por biólogos como possivelmente o mais sensitivo dos mamíferos. Isto por seus sentidos apuradíssimos que fazem dele, no ambiente selvagem, um poderoso predador.

4 – Gatos enxergam no escuro. Gatos vêem as coisas no escuro muito melhor do que nós humanos. Precisam somente de um sexto da luz do que nós precisamos para ver. Entretanto, em situações de muita luz, a nitidez da visão é prejudicada. Os gatos têm campo visual com abertura estimada em 200°, contra 180° de humanos.

5 – Gatos têm a audição apuradíssima. São capazes de ouvir sons ultrassônicos. Na verdade também se comunicam por sons nesta frequência. Cães e humanos, por exemplo, não percebem esses sons. Um humano ouve até 20 khz, um gato ouve até 65 khz. (além disso, o movimento das suas orelhas permite “rastrear” sons do ambiente)

6 – Gatos percebem os cheiros muito melhor do que nós. Um gato doméstico possui o olfato 14 vezes mais potente que humanos, mas ficam em desvantagem em relação ao poderoso olfato dos cães.

7 – Gatos manipulam os humanos. E tem muitas armas para isso. Um estudo de 2009 descobriu que os gatos usam o ronronar para manipular seus donos. Ficou comprovado que eles ronronam para conseguir comida, ou carinho, por exemplo. (quem não se derrete com o ronronar de um gato?)

8 – Gatos correm mais rápido do que o humano mais veloz. Um gato doméstico é capaz de atingir a velocidade de 48km/h. O máximo que o humano mais rápido já atingiu foi 43km/h.

9 – Gatos precisam ingerir taurina. A maioria dos animais produz naturalmente este aminoácido. Porém, os gatos precisam incluir este elemento em sua dieta. Caso contrário, podem ficar cegos. Por isso, as rações para gatos já incluem a taurina. (por isso a importância de fornecer ração formulada para gatos)

10 – Gatos se comunicam. Usam a linguagem corporal, miados e “ronrons”. Quando se esfregam um nos outros (ou em pessoas, ou em objetos) por exemplo, os gatos estão fazendo um gesto de amizade. Quando uma fêmea se esfrega em um macho, deve estar demonstrando interesse sexual. A cauda, além de auxiliar no equilíbrio corporal, é muito usada para expressar os sentimentos do gato.

11 – Gatos não têm sete vidas. Mas não é que parece verdade? Há muitos casos surpreendentes de sobrevivência de gatos. Um bichano caiu 21 metros e saiu completamente ileso da queda. Existe até registro de um gato que caiu de 96 metros (cerca de 32 andares) e sobreviveu. (mas não brinque com a sorte!)

12 – Gatos são inteligentes. Eles têm uma capacidade cognitiva que lhes permitem executar diversas ações que são consideradas sinais de inteligência. O cérebro dos gatos possui estrutura complexa e se parece mais com o do homem do que com o do cão, embora em testes de cognição os cães geralmente levarem vantagem sobre gatos.

13 – Gatos sabem amar. Não é verdade que gatos só se ligam ao seu território. Esses felinos desenvolvem grandes laços afetivos com seus donos. Existem diversos relatos de gatos que percorrem enormes distâncias em busca de seus donos. É claro que eles não desenvolvem carinho só com humanos. Sabem amar outros gatos e até cães. (quem convive com gatos sabe o carinho que eles transmitem…) 


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SIMON`S CAT IN `CAT & MOUSE`

COMO DAR COMPRIMIDOS PARA UM GATO

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PRIMEIRO, COMO NÃO DAR REMÉDIO PARA UM GATO!! Vídeo muito divertido de http://graffiteanimado.blogspot.com

 

E AGORA, A MANEIRA CORRETA DE DAR COMPRIMIDO PARA GATOS. É importante ter firmeza para segurar e administrar, colocá-lo em um local em que ele fique estável, segurar da maneira correta, colocar o comprimido no fundo da garganta e segurar a boca fechada por um momento. Pode-se também segurá-lo pelo cangote e administrar o comprimido pelo espaço sem dentes na lateral da boca (importante jogar o comprimido bem atrás, na garganta).

Esse vídeo é bem didático, mas eu não indico colocar esparadrapos nas patas do gato, pois depois, para tirar, será mais um estresse!! Se for necessário proteger das unhas, é melhor enrolar o gato em uma toalha.

 

DESSE JEITO, PODE DAR CERTO PARA ALGUNS. MAS SE O REMÉDIO TIVER GOSTO RUIM, NÃO DÁ PARA ENGANAR O GATO…

 

… vídeos do You Tube…


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DOENÇAS INFECCIOSAS DOS GATOS E VACINAÇÃO

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postado por M.V. Raquel Redaelli

Os gatos estão suscetíveis a algumas doenças infecciosas que são provocadas, em sua maioria, por agentes diferentes das doenças que acometem os cães, apresentando, portanto, manifestação clínica diferente.

 As doenças infecciosas que acometem os gatos são:

– Panleucopenia Felina: semelhante à Parvovirose Canina, altamente contagiosa e letal, acomete gatinhos jovens, com vômitos, diarréia, anorexia e desidratação.

– Herpesvírus felino: geralmente a contaminação é materna, sintomatologia de gripe, com secreção nasal e ocular.

– Calivivirose: muito contagiosa, causa lesões e úlceras na cavidade oral.

– Clamidiose: é zoonose, causa conjuntivite.

– Leucemia Felina (FeLV): doença transmitida por contato direto e fômites, não tem cura. Causa imudepressão, cursa com anemia, leucemia e câncer.

– Imunodeficiência Felina (FIV): o contágio ocorre por mordida de gatos contaminados, não tem cura. Doença imudepressora, o gato apresenta definhamento e doenças oportunistas pelo sistema imune frágil.

– Peritonite Infecciosa Felina (PIF): altamente letal, a transmissão do vírus ocorre através das fezes, mas depende de predisposição individual para fazer mutação do vírus e desenvolver a doença. O estresse pode ser fator predisponente da mutação do vírus no indivíduo.

– Raiva: é zoonose, letal, transmitido por mordida de morcego ou de animais com infecção ativa.

VACINAÇÃO

 As doenças infecciosas que podem ser prevenidas pela vacinação adequada são: panleucopenia felina, herpesvírus, calicivirose, clamidiose, leucemia felina e raiva.

As vacinas disponíveis para felinos no Brasil são:

– Vacina Tríplice: (panleucopenia, herpesvírus e calicivírus)

– Vacina Quádrupla: (tríplice + clamidia)

– Vacina Quíntupla: ( quádrupla + leucemia felina)

– Vacina Antirrábica

 www.geekcats.com.br

INDICAÇÕES DA VACINAÇÃO:

 A vacinação está indicada em todos os gatos, exceto naqueles que apresentaram algum tipo de reação vacinal (nesse caso, o médico veterinário deve avaliar a necessidade).

 – Gatos filhotes: indicado vacina quádrupla quando viver em apartamento e vacina quíntupla quando tiver acesso à rua, a abrigos ou com gatos FeLV positivos. O número de doses depende da procedência do animal: indicado 2 doses de vacina (aos 2 e aos 3 meses de idade) quando o gatinho é procedente de criações familiares, e 3 doses quando procedentes de abrigos ou aglomerados de gatos. Indica-se vacina antirrábica, 1 dose, após os 4 meses de idade.

 – Gatos adultos: indicado 1 dose anual de vacina antirrábica e de tríplice ou quíntupla (se tiver contato com a rua, com muitos gatos ou com gatos positivos para Leucemia). Gatos que não tem acesso à rua nem contato com outros gatos de fora de casa podem ser vacinados a cada 2 anos. Porém, deve passar por uma avaliação anual com veterinário, para detecção precoce de alterações. Gatos com as vacinas feitas a mais de 3 anos devem receber 2 dose de tríplice ou quádrupla.

 OBSERVAÇÕES:

– o ideal é testar o gato para FeLV antes da vacinação para Leucemia Felina e comprovar que seja negativo. Se o gato for positivo, a vacina não terá o efeito preventivo.

– as vacinas contra o Vírus da Leucemia Felina estão estão novamente disponíveis no Brasil desde maio de 2012; por desinteresse de importação por parte das empresas que fabricam as vacinas ela esteve indisponível por muito tempo.

– a peritonite infecciosa felina e a síndrome da imunodeficiência felina (AIDS felina) não são prevenidas por vacinas realmente eficazes (vacinas somente nos EUA, com eficiência não comprovada).

– existem vacinas inativadas e vacinas com vírus vivo atenuado. Cada uma delas está indicada em situaçoes diferentes, de acordo com a procedência do animal, local de convivência, condição clínica, etc. O médico veterinário deve avaliar caso a caso e administrar a vacina mais adequada.


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“GATO PARAQUEDISTA”: PORQUE OS GATOS CAEM DAS JANELAS? QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DA QUEDA?

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Postado por M.V. Raquel Redaelli. Adaptado dos livros Coletâneas em Clínica e Cirurgia de Felinos e O Paciente Felino.

               Conhecida também como “Síndrome da queda de alturas”, os acidentes que envolvem quedas de gatos das janelas e sacadas são uma realidade do mundo moderno, onde temos um maior número de pessoas vivendo em apartamentos, e que tem os gatos como animal de estimação ideal.

              Ao contrário do que se diz por aí, as quedas não são suicidas, e sim acidentais. Os felinos são ágeis e destemidos, mas podem ser prejudicados por sua curiosidade e instinto de caça, e é nesse momento que os acidentes ocorrem. Gatos jovens sofrem quedas com mais frequência, fator que pode ser atribuído à inexperiência.

               Nas quedas, cerca de 90% dos gatos sobrevivem. Em média, 3% morre na queda ou logo após, 37% precisam de atendimento emergencial, 30% precisam de tratamento não emergencial e 30% não precisam de qualquer tratamento (Fonte: O Paciente Felino 3ª edição).

               O curioso é que os gatos sofrem lesões mais graves mais quando caem de alturas menores! Na verdade, quando caem de alturas até 7 andares, as lesões ocorrem mais em extremidades e são mais evidentes, e quando caem de alturas maiores, conseguem distribuir melhor o peso no impacto e as lesões ocorrem mais a nível interno, principalmente em tórax.

               Em quedas até o sétimo andar, as lesões são mais graves conforme a altura, ocorrendo principalmente fraturas múltiplas. Até esta altura, a velocidade máxima de queda não foi atingida, e o sistema vestibular sofre estimulação contínua, causando rigidez dos membros e incapacidade de preparação para uma aterrissagem horizontal.

                Acima dessa altura, o número de lesões estabiliza ou diminui. Acredita-se que isso ocorra pois gatos que caem a altura maior de sete andares, atingem a velocidade de 90  Km/h, o que estimula ao máximo o aparelho vestibular, e o gato assume uma postura mais horizontal e menos rígida, com impacto distribuído igualmente pelo corpo. Isso ocorre em gatos que estão conscientes durante a queda.

               O gato consciente e com reflexos posturais (vestibulares e cerebelares) intactos impõe correções posturais durante a queda, resultando em desaceleração corporal e aumento da área de impacto, Primeiro, ele retoma, ainda no ar, a posição de estação, com os quatro membros para baixo. Se a queda for mais alta, o gato progressivamente afasta os membros do corpo (formando uma espécie de “paraquedas”), posição na qual aumenta o atrito com o ar e a aceleração da gravidade é minimizada pela resistência. As lesões observadas são mais difusas e menos evidentes, pois o trauma ocorre simultaneamente no tórax, abdome, face interna dos quatro membros e parte ventral do pescoço e cabeça.

               As lesões que acometem com mais frequência os gatos após a queda são: traumatismo torácico, contusões pulmonares, pneumotórax, ferimentos diversos, fraturas de membros, fraturas dentárias, de palato duro e de mandíbula.

               A queda de um gato, independente da altura, deve ser tratada como emergência, pois podem ocorrer lesões “silenciosas”, ou seja, pouco evidentes, que podem causar a morte do animal se não tratado adequadamente.

Nem precisaria ser dito, mas não vamos brincar com a sorte e pagar para ver o que acontece! Para prevenir este tipo de acidente, é indicado colocação de telas em todas as janelas e sacadas dos apartamentos.

 


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